Na primeira conferência do grupo chinês Alibaba (concorrente da Amazon) em Portugal foi assinado um acordo com a AICEP para ajudar empresas nacionais a chegarem a cerca de 600 milhões de consumidores chineses, através da colocação dos seus produtos online.
Numa altura em que o comércio online está a transformar-se numa espécie de obrigação para todas empresas que querem ter uma palavra a dizer na área comercial, a dinâmica imprimida pela opção da Alibaba para a China pode ser uma ajuda preciosa para aceder a um mercado cujas especificidades aconselham à procura de um parceiro que o conheça profundamente.
É neste quadro que a Alibaba tenta cativar as empresas portuguesas a venderam os seus produtos usando o enorme ecossistema com 30 unidades de negócio e um mercado online com acesso a 600 milhões de consumidores ativos, 300 milhões deles de classe média.
Na conferência – que tinha como mote ‘A Porta de Entrada para as Empresas Portuguesas na China: E-Commerce, Tecnologia e Inovação’ – o grupo teve ainda oportunidade de apresentar o serviço Alipay, a forma de pagamento mais usada pelos chineses que passa agora a estar disponível para os negócios portugueses.
A marca de moda Parfois, Delta Cafés e Aptoide são três marcas nacionais que já se encontram na rede chinesa, tendo tido oportunidade, ao longo da conferência, de referir a especificidade do comércio no antigo Império do Meio como um desafio mas também como uma caraterística que obriga ao concurso de um parceiro local como forma de contornar alguns obstáculos que um investidores externo nem sequer sabe que existem.